27.7.11
26.7.11
25.7.11
Relato das produções
RELATO UNIDADE 12 DO TP3 GESTAR II
OBJETIVO
Reconhecer a transposição de um formato de gênero textual para outro.
TEMPO 5 AULAS DE 50 MIN
SÉRIE : 8ª C
METODOLOGIA :
1 AULA – TRABALHO COM A FICHA 1 – VIDE ANEXO
2 AULA – TRABALHO COM PARÁFRASE, PARÓDIA
3 AULA – TRABALHO COM A ATIVIDADE 8 DA SEÇÃO 3 - PÁGINAS 164 A 166 TP3
4 AULA – TRABALHO COM ATIVIDADE 9 DA SEÇÃO 3 – PÁGINAS 167 A 168 TP3
5 AULA – PRODUÇÃO TEXTUAL –AVANÇANDO NA PRÁTICA PÁGINAS 172 E 173 – PRODUÇÃO EM GRUPO ADAPTADO.
PROPOSTA DE ATIVIDADE
1. Exercício de transposição de gêneros textuais (intertextualidade entre gêneros). Essa atividade pode ser feita em grupos de três ou quatro alunos.
2. Algumas sugestões para essa atividade de produção textual podem ser:
(a) Receita para um mundo melhor.
(b) O/A namorado/a dos meus sonhos.
(c) A escola ideal.
(d) Um verdadeiro amigo.
(e) O futuro
3. Como sugestão de transposição vocês podem escolher outros gêneros já trabalhados em sala de aula como bula de remédio, manual de uso ou rol de compras, um poema, uma carta, uma receita (...) por exemplo.
Na primeira atividade o trabalho saiu como o esperado, pois havia montado uma ficha que dava todos os suportes e identificação dos intertextos para os alunos. A construção do conceito de intertextualidade no coletivo foi bem sucedida.
Com os intertextos que os próprios alunos trouxeram dos seus cotidianos, aproveitei-os e trabalhei o conceito de paráfrase e paródia, no segundo momento, porém observei, na maioria dos estudantes uma dificuldade em identificar o discurso do outro no texto, pois muitos deles possuem um baixo ou médio grau de informatividade, assim como de interpretação.
Como solução para ampliar o conhecimento de mundo dos alunos sugeri que lessem mais, no entanto sei que muitos dos alunos não tem a cultura da leitura de fruição.
No terceiro momento, aproximadamente 40% dos alunos da sala, conseguiram responder a atividade 8 sem dificuldades, o que para mim como professora é satisfatório.
Na 4 aula, fiquei surpresa com a facilidade que os alunos tiveram de reconhecer o formato do gênero da atividade 9. Também responderam o exercício com êxito.
Avalio que os alunos tiveram facilidade em identificar a transferência de gêneros, porém tiveram dificuldade me identificar o intertexto em um gênero.
No quinto momento, como já mencionei acima sugeri a mesma proposta do avançando na prática, com pequenas alterações. O resultado foi o seguinte.
TEXTOS DOS ALUNOS
Produção 1
Você sempre quis que ele tivesse agarradinho e juntinho de você.
Um melhor amigo!
alunas: Wilayne, Gerlane, Isabel e Priscila.
Produção 2
O NAMORADO DOS MEUS SONHOS
Apresentação: O namorado perfeito
Composição: inteligente, sincero, carinhoso, sarado, honesto e que seja presente em todos os momentos.
Informações: não recomendável para menores de 18 anos.
Indicação: morenos- para mulheres que gostam da cor mais bronzeada; brancos – para mulheres mulatas.
Efeitos colaterais: amor, ódio, ciúmes, loucura.
Reações: gravidez indesejada, decepção...
Validade: eternamente.
alunas: Ana Claúdia, Crislane, Luciana, Pollyana
Produção 3
ESCOLA IDEAL
Pai nosso dos estudantes
Aumentai as nossas férias
Diminua as nossas aulas
Perdoai as nossas faltas e filas
Assim como nós perdoamos os professores
Não nos deixai ficar em recuperação
Livra-nos da prova final
Amém.
alunos: Claúdia Michelli, Reinaldo e Diego
Produção 4
RECEITA PAR AUM VERDADEIRO AMIGO
Ingredientes
1 xícara de respeito
1/3 de sinceridade
2 copos de amor fraterno
2 k de companheirismo
uma pitada de carinho
1 lata de lealdade
3 sacos de confiança
2 colheres de sopa de cuidados
5 gramas de amizade verdadeira
3 litros de humildade
Modo de preparo
Coloque todos os ingredientes dentro do coração, espere agir por alguns minutos e ai começa uma verdadeira amizade. Se não se realizar, faça tudo de novo até se concretizar a receita completamente. Fazendo sua parte, com certeza a receita se realizará de forma surpreendente em sua vida.
alunas: Thayrini e Ana Patricia
Produção 5
O FUTURO
Apresentação: futuro ideal
Composição: esse produto contém um país solidário, sem diferença de classe social, sem fome e miséria.
Informações: não precisa de consulta médica e já está em tempo de começar.
Indicação: sempre ser solidário, dar um pouco aos necessitados, sempre andar sorrindo para contagiar quem está em sua volta.
Efeitos colaterais: deixar o mundo melhor e mais próspero.
Reações: durante o período que estiver praticando as indicações, você verá que o mundo ficará melhor e todos terão bem estar.
Validade: começando agora. Para esquecermos do mundo desagradável em que estamos vivendo.
alunos: Jaimison, Carlos, José Leandro
Produção 6
PAI NOSSO DOS NAMORADOS
Pai nosso dos namorados,
santificado sejam os nossos beijos,
venha a nós os nossos namorados.
Perdoai os nossos amassos
como os da praça e os do cinema.
O beijo de cada dia nos daí hoje.
Livra-nos das nossas sogras.
Amém!
alunas: Kaline, Fernanda, Mirian
23.7.11
COLABORADORES
UFPE E SECRETARIA DA EDUCAÇÃO
ADRIANA ROSA - NOSSA TUTORA
CEIÇA - REPRESENTANTE DA SEDUC
FAZEMOS ACONTECER
EQUIPE DE FORMADORES DA GRE METROSUL
ASSIS
ANGÉLICA
ALEXSSANDRA
CRISTIANE, SUZANA, NIEDJA, AMÉLIA E NAYRA
CRISTIANE
NOSSO ALUNOS ADORAM A DINAMICIDADE DAS AULAS
O GESTAR nos proporciona repensar nossa prática pedagógica!!
RELATO DE EXPERIÊNCIA
RELATO UNIDADE 13 DO TP4 GESTAR II
OBJETIVO: Refletir sobre os usos e as funções da escrita nas práticas do cotidiano.
TEMPO 4 AULAS DE 50 MIN
SÉRIE 8ª C
METODOLOGIA
1ª AULA– TRABALHO COM ATIVIDADE 5 DA SEÇÃO 1- PÁGINAS 26 E 27 TP4
2ª AULA– TRABALHO COM ATIVIDADE 6 DA SEÇÃO 1- PÁGINAS 27 TP4 ADAPTADO (VIDE ANEXO)
3ª AULA– TRABALHO COM ATIVIDADE 7 DA SEÇÃO 1- PÁGINAS 28 A 30 TP4 ADAPTADO (VIDE ANEXO)
4ª AULA– PRODUÇÃO – AVANÇANDO NA PRÁTICA – PÁGINA 31 TP4 EM GRUPO ADAPTADO.
Na primeira atividade leitura/interpretação dos textos verbais e não verbais 90% dos alunos reconheceram os textos e os interpretaram como o esperado, pois a maioria dos alunos nos respectivos grupos os souberam interpretar de acordo com os comandos e indicaram outros símbolos utilizados em seus cotidianos como: cão feroz- na maioria das garagens e portões das residências- proibido estacionar, perigo rede elétrica, etc.
Na segunda atividade, como era uma atividade mais complexa de interpretação, percebi dificuldade por parte dos grupos. Quando eles começaram a socializar suas respostas foi notório o baixo rendimento nas compreensões dos textos 1, 2 e 3. Vejamos as incoerências das respostas.
Texto 1
“Podemos conhecer varias coisas”.
“Sem conhecimento como podemos aprende e ensina”
“O poder é ter força”
Texto 2
“Temos que zelar pela escola”
“Quem faz a escola é os alunos”
“A escola é o que o governo transmite.”
Texto 3
“Se não tiver precisando ajude quem precise.”
“Muita gente finge que não vê”
“Quem decide é o doador.”
Na terceira aula, quando apresentei os quatros textos, expliquei suas importâncias de usos e funções na sociedade e solicitei que respondessem o comando da atividade 7. Notei que 70% dos alunos não atingiram o esperado. Segue as respostas de um grupo que não atingiu o desempenho esperado.
“1.Isso é dito popular
2.Todo amor seus sentimentos.
3.Toda inscrição deve ter seus dados pessoais.
4.Como evitar contra a gripe.”
Com relação à atividade avançando na prática, quando os alunos elaboraram cartazes de diversos ambientes letrados (através dos dados que colheram sobre o ambiente e do uso da escrita neste lugar), o aproveitamento foi melhor; pois eles se sentiram incentivados pela novidade de trabalhar a disciplina fora do ambiente escolar. Foi eufórico!!!Estou adorando essa autonomia que o Gestar nos proporciona!
Gostaria mais uma vez de ressaltar que o trabalho foi feito em grupo por conta da dificuldade de xerocar o material em grande quantidade. Uma vez que o recurso para tirar xérox não estava no meu orçamento pessoal. Deixo a sugestão de se disponibilizar uma cota nas escolas para reproduzirmos as atividades.
POR CRISTIANE RENATA DA SILVA CAVALCANTI
ANEXOS
ATIVIDADES
OBJETIVO : Refletir sobre os usos e as funções da escrita nas práticas do cotidiano.
AULA 1
Atividade
a) Observe a região onde você vive e também as revistas e jornais disponíveis e dê exemplos de desenhos que representam palavras e símbolos que são formados por componentes verbais e não verbais.
ATENÇÃO
Os textos verbais e não verbais que observamos ao nosso redor são utilizados para construirmos significados diferentes. Aprendemos a ler o mundo e utilizamos a escrita para trocarmos idéias, conhecimentos e modos de pensar, isto é, para nos comunicarmos e transformarmos o mundo e a nós mesmos.
E se você observar o contexto em que vivemos e os inúmeros modos em que a escrita é utilizada na nossa sociedade, vai notar que estamos cercados por textos que têm diferentes graus de complexidade: os outdoors, por exemplo, têm a função de persuadir e suscitar o desejo de possuir algo (como um certo carro, uma certa roupa, comprar um certo jornal, etc.) e, mesmo, de enunciar, conjugando a imagem com pouquíssimas palavras, uma mensagem instrutiva (como é o caso de um anúncio do governo sobre como combater focos da dengue).
AULA 4
O ambiente letrado é importantíssimo para que possamos entender as práticas da cultura escrita e transformar o nosso conhecimento.
1- Formem grupos de 5 ou 6 membros;
2- Escolha um ambiente letrado abaixo e colete informações sobre o mesmo.
(casa, rua, outdoors, trânsito, igrejas, escola, jornais, shopping, feira, cinema, mensagens de caminhão, bares, ônibus, postos de saúde, etc.).
Escolha um ou dois ambientes que ache mais representativo(s), aqueles que são mais comuns ou os que vocês acham mais interessantes;
3- Cada grupo vai colher informações sobre os usos da escrita em cada ambiente a ele designado;
4- As informações devem ser organizadas em cartazes;
5- Cada grupo deve apresentar para a turma seus achados. Atente para as construções textuais, frases e termos utilizados, elementos verbais, não verbais e a pontuação. Se for necessário, use o dicionário. Se aparecerem palavras em língua estrangeira, explique-as.
6- Após a apresentação os cartazes devem ser colados na sala de aula para que todos os apreciem e possam compor, por um período de tempo, o ambiente letrado da sala de aula.
Segue abaixo algumas imagens dos grupos se apresentando.
OBJETIVO: Refletir sobre os usos e as funções da escrita nas práticas do cotidiano.
TEMPO 4 AULAS DE 50 MIN
SÉRIE 8ª C
METODOLOGIA
1ª AULA– TRABALHO COM ATIVIDADE 5 DA SEÇÃO 1- PÁGINAS 26 E 27 TP4
2ª AULA– TRABALHO COM ATIVIDADE 6 DA SEÇÃO 1- PÁGINAS 27 TP4 ADAPTADO (VIDE ANEXO)
3ª AULA– TRABALHO COM ATIVIDADE 7 DA SEÇÃO 1- PÁGINAS 28 A 30 TP4 ADAPTADO (VIDE ANEXO)
4ª AULA– PRODUÇÃO – AVANÇANDO NA PRÁTICA – PÁGINA 31 TP4 EM GRUPO ADAPTADO.
Na primeira atividade leitura/interpretação dos textos verbais e não verbais 90% dos alunos reconheceram os textos e os interpretaram como o esperado, pois a maioria dos alunos nos respectivos grupos os souberam interpretar de acordo com os comandos e indicaram outros símbolos utilizados em seus cotidianos como: cão feroz- na maioria das garagens e portões das residências- proibido estacionar, perigo rede elétrica, etc.
Na segunda atividade, como era uma atividade mais complexa de interpretação, percebi dificuldade por parte dos grupos. Quando eles começaram a socializar suas respostas foi notório o baixo rendimento nas compreensões dos textos 1, 2 e 3. Vejamos as incoerências das respostas.
Texto 1
“Podemos conhecer varias coisas”.
“Sem conhecimento como podemos aprende e ensina”
“O poder é ter força”
Texto 2
“Temos que zelar pela escola”
“Quem faz a escola é os alunos”
“A escola é o que o governo transmite.”
Texto 3
“Se não tiver precisando ajude quem precise.”
“Muita gente finge que não vê”
“Quem decide é o doador.”
Na terceira aula, quando apresentei os quatros textos, expliquei suas importâncias de usos e funções na sociedade e solicitei que respondessem o comando da atividade 7. Notei que 70% dos alunos não atingiram o esperado. Segue as respostas de um grupo que não atingiu o desempenho esperado.
“1.Isso é dito popular
2.Todo amor seus sentimentos.
3.Toda inscrição deve ter seus dados pessoais.
4.Como evitar contra a gripe.”
Com relação à atividade avançando na prática, quando os alunos elaboraram cartazes de diversos ambientes letrados (através dos dados que colheram sobre o ambiente e do uso da escrita neste lugar), o aproveitamento foi melhor; pois eles se sentiram incentivados pela novidade de trabalhar a disciplina fora do ambiente escolar. Foi eufórico!!!Estou adorando essa autonomia que o Gestar nos proporciona!
Gostaria mais uma vez de ressaltar que o trabalho foi feito em grupo por conta da dificuldade de xerocar o material em grande quantidade. Uma vez que o recurso para tirar xérox não estava no meu orçamento pessoal. Deixo a sugestão de se disponibilizar uma cota nas escolas para reproduzirmos as atividades.
POR CRISTIANE RENATA DA SILVA CAVALCANTI
ANEXOS
ATIVIDADES
OBJETIVO : Refletir sobre os usos e as funções da escrita nas práticas do cotidiano.
AULA 1
Atividade
a) Observe a região onde você vive e também as revistas e jornais disponíveis e dê exemplos de desenhos que representam palavras e símbolos que são formados por componentes verbais e não verbais.
ATENÇÃO
Os textos verbais e não verbais que observamos ao nosso redor são utilizados para construirmos significados diferentes. Aprendemos a ler o mundo e utilizamos a escrita para trocarmos idéias, conhecimentos e modos de pensar, isto é, para nos comunicarmos e transformarmos o mundo e a nós mesmos.
E se você observar o contexto em que vivemos e os inúmeros modos em que a escrita é utilizada na nossa sociedade, vai notar que estamos cercados por textos que têm diferentes graus de complexidade: os outdoors, por exemplo, têm a função de persuadir e suscitar o desejo de possuir algo (como um certo carro, uma certa roupa, comprar um certo jornal, etc.) e, mesmo, de enunciar, conjugando a imagem com pouquíssimas palavras, uma mensagem instrutiva (como é o caso de um anúncio do governo sobre como combater focos da dengue).
AULA 4
O ambiente letrado é importantíssimo para que possamos entender as práticas da cultura escrita e transformar o nosso conhecimento.
1- Formem grupos de 5 ou 6 membros;
2- Escolha um ambiente letrado abaixo e colete informações sobre o mesmo.
(casa, rua, outdoors, trânsito, igrejas, escola, jornais, shopping, feira, cinema, mensagens de caminhão, bares, ônibus, postos de saúde, etc.).
Escolha um ou dois ambientes que ache mais representativo(s), aqueles que são mais comuns ou os que vocês acham mais interessantes;
3- Cada grupo vai colher informações sobre os usos da escrita em cada ambiente a ele designado;
4- As informações devem ser organizadas em cartazes;
5- Cada grupo deve apresentar para a turma seus achados. Atente para as construções textuais, frases e termos utilizados, elementos verbais, não verbais e a pontuação. Se for necessário, use o dicionário. Se aparecerem palavras em língua estrangeira, explique-as.
6- Após a apresentação os cartazes devem ser colados na sala de aula para que todos os apreciem e possam compor, por um período de tempo, o ambiente letrado da sala de aula.
Segue abaixo algumas imagens dos grupos se apresentando.
RELATO
RELATO UNIDADE 11 DO TP3 GESTAR II
OBJETIVO : CARACTERIZAR SEQUÊCIAS TIPOLÓGICAS DESCRITIVAS, NARRATIVAS, EXPOSITIVAS E ARGUMENTATIVAS (COMO DOIS ASPECTOS DO TIPO DISSERTATIVO).
TEMPO 4 AULAS DE 50 MIN
SÉRIE : 8ª C
METODOLOGIA :
1 AULA – TRABALHO COM O TEXTO O DRAMA DA GEADA E ATIVIDADE 1 - PÁGINAS 99 A 101
2 AULA – TRABALHO COM O TEXTO FUGA E ATIVADE 5 – PÁGINAS 106 E 107
3 AULA – TRABALHO COM O TEXTO CÃO E ATIVIDADE 12 – PÁGINA 117
4 AULA – PRODUÇÃO TEXTUAL –AVANÇANDO NA PRÁTICA PÁGINAS 124 E 125 ADAPTADO- APÓS AS QUESTIONAMENTOS E LEITURA DA FOTO, SOLICITEI AOS ALUNOS QUE ELABORASSEM UM PARÁGRAFO DESCRITIVO, UM PARÁGRAFO NARRATIVO E OUTRO DISSERTATIVO SOBRE A IMAGEM.
Durante a execução do planejamento, encontrei algumas dificuldades com relação à compreensão e fixação das três sequências tipológicas por parte dos discentes. A dificuldade não foi em identificá-las no texto e sim na hora das produções; mesmo depois de serem trabalhadas em sala de aula.
Sabemos que os alunos têm mais facilidade de se expressar na hora das discussões e dar suas opiniões sobre o texto do que na transposição de suas opiniões para a modalidade escrita.
Mesmo resistindo em elaborarem os parágrafos solicitados, observei que 55,8 % dos alunos não atingiram o objetivo esperado e 44,2% o alcançaram.
NA SEQUÊNCIA DESCRITIVA
As descrições relataram propriedades particulares e concretas da fotografia, assim como a apropriação das alunos das classes gramaticais mais usadas no tipo descritivo que são os adjetivos e substantivos e também verbos de estado. Vejamos os exemplos abaixo.
“Gordos, magros, altos e baixos. Capacete, luvas e botas e acida de tudo trabalho em equipe” aluna Glisquele Gomes
“Eles estavam felizes. Tinham capacetes, uniformes, corda, equipamentos, tijolo, cimento, areia, sol...” aluno Bruno Danilo
“Sete operários estão usando macacão de cor azul. Alguns são baixos e outros são altos e todos usam capacetes e botas de trabalho, luvas, cordas...” aluna Andresa Ingrid
Também percebi que muitos alunos usaram expressões de propriedades ou qualidades dos objetos descritivos, compondo a cena da imagem como nos trechos seguintes.
“Tarde de agosto. Sete homens, operários, usando materiais de trabalho e carregando uma corda bastante pesada, com seus macacões sujos e capacetes melados de tintas, tentam puxar algum objeto bastante pesado. além do chão molhado e escorregadio, eles demonstram muita alegria.” aluna Ellen Shayene
“Esses operários felizes trabalham muito. Usam seus capacetes arranhados, seus macacões azuis, suas botinas pretas, cordas e seus equipamentos pendurados no pescoço.” aluna Maria Emília
“Operários unidos, fios sendo carregados, capacetes amarelos, força, esforço, equipados e alegres.” aluna Thaynan França
NA SEQUÊNCIA NARRATIVA
Notei que nos parágrafos narrativos, a maioria das narrações são intercaladas com trechos descritivos que preparam e reforçam a narrativa. Também encontrei apropriação do que foi trabalhado em sala de aula como marcas lingüísticas dos verbos que indicam ações, emprego do pretérito perfeito, marcadores temporais. Os parágrafos abaixo confirmam o dito.
“Todos os dias pessoas saem para trabalhar. Naquele dia ensolarado, sete operários estão fazendo seus trabalhos, felizes. Mais um dia estão juntos.Bem equipados, carregando os equipamentos, usando suas forças para fazer o melhor no serviço.” aluna Thaynan França
“Numa sexta-feira, ultimo dia da semana de trabalho, sete operários estão bem equipados com seus capacetes, fardas azuis e botinas. Eles são da mesma família e estão construindo um prédio o qual já estão acabando, e estão muito alegres com isso.” aluna Susan Kelly
“Os operários trabalharam ontem numa obra pela manhã e ao meio dia pararam para almoçar. Em seguida passaram a tarde toda trabalhando. Quando o fim do dia chegou, eles voltaram para casa.” aluna Rayanne Oliveira
“Hoje pela manhã alguns operários estavam trabalhando. Só que estava faltando o João que chegou logo em seguida...” aluna Mª Jaquércia
“Era um lindo dia para os trabalhadores que acordaram muito cedo para trabalhar na construção de prédios. Construir os sonhos de muito moradores que não possuem um lugar para morar.” aluna Wedja Rayane
“Numa tarde de sol, operários trabalhavam duro numa construção, com roupas, materiais e acessórios pesados. Sete homens tentavam construir um prédio de 16 andares. Eles carregavam uma corda pesada, mas não tiravam o sorriso do rosto. Estavam sempre alegres e felizes com suas funções.” aluna Ellen Shayene
Há também uma relação em alguns trechos narrativos acima de anterioridades e posterioridade entre os fatos narrados, havendo entre sim uma relação de causa e efeito.
NA SEQUÊNCIA DISSERTATIVA
Já nos parágrafos dissertativos, observei que a informações reflexivas que os alunos usaram em seus textos serviram para comprovar a idéia central. Os argumentos foram expostos com clareza, critica e objetividade. Uma minoria da turma conseguiu atingir relações lógicas na articulação dos fatos. Vejamos alguns trechos bem sucedidos.
“Na verdade, nem sempre os trabalhadores da construção civil exercem suas profissões seguros. O que vemos são profissionais despreparados , sem nenhum recurso...” aluna Mitilene Maria
“As pessoas discutem muito a falta de segurança nas construções civis. A imagem não demonstra exatamente como é a vida destes operários. Hoje em dia é cada vez mais comum ver acidentes em construções, a falta de equipamentos é cada vez mais constante, e ainda existe empresas que não tomam nenhuma providência.” aluna Thaynan França
“Milhões de operários em todo Brasil não estão felizes com seus salários, porem eles precisam trabalhar para sustentar suas famílias. Será que um dia essa situação irá mudar? aluna Susan Kelly
“Os perigos numa construção civil são muitos. Um deles é o caso de um operário não usar seu capacete, que é usado justamente para protegê-lo. Se num acidente, um tijolo ou material cair na cabeça do trabalhador pode levá-lo a morte. Dependendo da velocidade em que o objeto cair pode causar serias lesões.” aluna Rayanne Oliveira.
“Há milhões de operários trabalhando de forma desumana, sem equipamentos mínimos de proteção. Segundo o senhor Michael Farias, técnico em segurança de trabalho, a utilização de equipamentos de proteção no trabalho deve ser obrigatória para todos os trabalhadores; assim como o cumprimento real de sua jornada de trabalho com direito a hora de almoço.” aluna Mª Jaquércia.
Embora 55,8% da classe não tenha atingido totalmente o objetivo proposto, constatei que os tipos descrição e narração obtiveram maior compreensão por parte dos estudantes. Notei que a maioria dos alunos entrelaçou tais sequências para construir seus parágrafos.
Gostaria de ressaltar outra dificuldade, que acredito não ser só minha, que é a falta de apoio, em termos financeiros, de reproduzir os materiais para serem trabalhados em sala de aula e possibilitá-los (disponibilizá-los) para todos os estudantes.
Mesmo com todos os entraves encontrados, obtive resultados positivos porque praticamente 50% dos alunos da sala alcançaram o objetivo proposto. Satisfeita com os resultados obtidos, socializei com os colegas de trabalho os pontos positivos que venho obtendo com a metodologia do Gestar II. Estou contente com o êxito ( e melhora) do desempenho dos discente em minhas aulas.
por CRISTIANE RENATA DA SILVA CAVALCANTI
OBJETIVO : CARACTERIZAR SEQUÊCIAS TIPOLÓGICAS DESCRITIVAS, NARRATIVAS, EXPOSITIVAS E ARGUMENTATIVAS (COMO DOIS ASPECTOS DO TIPO DISSERTATIVO).
TEMPO 4 AULAS DE 50 MIN
SÉRIE : 8ª C
METODOLOGIA :
1 AULA – TRABALHO COM O TEXTO O DRAMA DA GEADA E ATIVIDADE 1 - PÁGINAS 99 A 101
2 AULA – TRABALHO COM O TEXTO FUGA E ATIVADE 5 – PÁGINAS 106 E 107
3 AULA – TRABALHO COM O TEXTO CÃO E ATIVIDADE 12 – PÁGINA 117
4 AULA – PRODUÇÃO TEXTUAL –AVANÇANDO NA PRÁTICA PÁGINAS 124 E 125 ADAPTADO- APÓS AS QUESTIONAMENTOS E LEITURA DA FOTO, SOLICITEI AOS ALUNOS QUE ELABORASSEM UM PARÁGRAFO DESCRITIVO, UM PARÁGRAFO NARRATIVO E OUTRO DISSERTATIVO SOBRE A IMAGEM.
Durante a execução do planejamento, encontrei algumas dificuldades com relação à compreensão e fixação das três sequências tipológicas por parte dos discentes. A dificuldade não foi em identificá-las no texto e sim na hora das produções; mesmo depois de serem trabalhadas em sala de aula.
Sabemos que os alunos têm mais facilidade de se expressar na hora das discussões e dar suas opiniões sobre o texto do que na transposição de suas opiniões para a modalidade escrita.
Mesmo resistindo em elaborarem os parágrafos solicitados, observei que 55,8 % dos alunos não atingiram o objetivo esperado e 44,2% o alcançaram.
NA SEQUÊNCIA DESCRITIVA
As descrições relataram propriedades particulares e concretas da fotografia, assim como a apropriação das alunos das classes gramaticais mais usadas no tipo descritivo que são os adjetivos e substantivos e também verbos de estado. Vejamos os exemplos abaixo.
“Gordos, magros, altos e baixos. Capacete, luvas e botas e acida de tudo trabalho em equipe” aluna Glisquele Gomes
“Eles estavam felizes. Tinham capacetes, uniformes, corda, equipamentos, tijolo, cimento, areia, sol...” aluno Bruno Danilo
“Sete operários estão usando macacão de cor azul. Alguns são baixos e outros são altos e todos usam capacetes e botas de trabalho, luvas, cordas...” aluna Andresa Ingrid
Também percebi que muitos alunos usaram expressões de propriedades ou qualidades dos objetos descritivos, compondo a cena da imagem como nos trechos seguintes.
“Tarde de agosto. Sete homens, operários, usando materiais de trabalho e carregando uma corda bastante pesada, com seus macacões sujos e capacetes melados de tintas, tentam puxar algum objeto bastante pesado. além do chão molhado e escorregadio, eles demonstram muita alegria.” aluna Ellen Shayene
“Esses operários felizes trabalham muito. Usam seus capacetes arranhados, seus macacões azuis, suas botinas pretas, cordas e seus equipamentos pendurados no pescoço.” aluna Maria Emília
“Operários unidos, fios sendo carregados, capacetes amarelos, força, esforço, equipados e alegres.” aluna Thaynan França
NA SEQUÊNCIA NARRATIVA
Notei que nos parágrafos narrativos, a maioria das narrações são intercaladas com trechos descritivos que preparam e reforçam a narrativa. Também encontrei apropriação do que foi trabalhado em sala de aula como marcas lingüísticas dos verbos que indicam ações, emprego do pretérito perfeito, marcadores temporais. Os parágrafos abaixo confirmam o dito.
“Todos os dias pessoas saem para trabalhar. Naquele dia ensolarado, sete operários estão fazendo seus trabalhos, felizes. Mais um dia estão juntos.Bem equipados, carregando os equipamentos, usando suas forças para fazer o melhor no serviço.” aluna Thaynan França
“Numa sexta-feira, ultimo dia da semana de trabalho, sete operários estão bem equipados com seus capacetes, fardas azuis e botinas. Eles são da mesma família e estão construindo um prédio o qual já estão acabando, e estão muito alegres com isso.” aluna Susan Kelly
“Os operários trabalharam ontem numa obra pela manhã e ao meio dia pararam para almoçar. Em seguida passaram a tarde toda trabalhando. Quando o fim do dia chegou, eles voltaram para casa.” aluna Rayanne Oliveira
“Hoje pela manhã alguns operários estavam trabalhando. Só que estava faltando o João que chegou logo em seguida...” aluna Mª Jaquércia
“Era um lindo dia para os trabalhadores que acordaram muito cedo para trabalhar na construção de prédios. Construir os sonhos de muito moradores que não possuem um lugar para morar.” aluna Wedja Rayane
“Numa tarde de sol, operários trabalhavam duro numa construção, com roupas, materiais e acessórios pesados. Sete homens tentavam construir um prédio de 16 andares. Eles carregavam uma corda pesada, mas não tiravam o sorriso do rosto. Estavam sempre alegres e felizes com suas funções.” aluna Ellen Shayene
Há também uma relação em alguns trechos narrativos acima de anterioridades e posterioridade entre os fatos narrados, havendo entre sim uma relação de causa e efeito.
NA SEQUÊNCIA DISSERTATIVA
Já nos parágrafos dissertativos, observei que a informações reflexivas que os alunos usaram em seus textos serviram para comprovar a idéia central. Os argumentos foram expostos com clareza, critica e objetividade. Uma minoria da turma conseguiu atingir relações lógicas na articulação dos fatos. Vejamos alguns trechos bem sucedidos.
“Na verdade, nem sempre os trabalhadores da construção civil exercem suas profissões seguros. O que vemos são profissionais despreparados , sem nenhum recurso...” aluna Mitilene Maria
“As pessoas discutem muito a falta de segurança nas construções civis. A imagem não demonstra exatamente como é a vida destes operários. Hoje em dia é cada vez mais comum ver acidentes em construções, a falta de equipamentos é cada vez mais constante, e ainda existe empresas que não tomam nenhuma providência.” aluna Thaynan França
“Milhões de operários em todo Brasil não estão felizes com seus salários, porem eles precisam trabalhar para sustentar suas famílias. Será que um dia essa situação irá mudar? aluna Susan Kelly
“Os perigos numa construção civil são muitos. Um deles é o caso de um operário não usar seu capacete, que é usado justamente para protegê-lo. Se num acidente, um tijolo ou material cair na cabeça do trabalhador pode levá-lo a morte. Dependendo da velocidade em que o objeto cair pode causar serias lesões.” aluna Rayanne Oliveira.
“Há milhões de operários trabalhando de forma desumana, sem equipamentos mínimos de proteção. Segundo o senhor Michael Farias, técnico em segurança de trabalho, a utilização de equipamentos de proteção no trabalho deve ser obrigatória para todos os trabalhadores; assim como o cumprimento real de sua jornada de trabalho com direito a hora de almoço.” aluna Mª Jaquércia.
Embora 55,8% da classe não tenha atingido totalmente o objetivo proposto, constatei que os tipos descrição e narração obtiveram maior compreensão por parte dos estudantes. Notei que a maioria dos alunos entrelaçou tais sequências para construir seus parágrafos.
Gostaria de ressaltar outra dificuldade, que acredito não ser só minha, que é a falta de apoio, em termos financeiros, de reproduzir os materiais para serem trabalhados em sala de aula e possibilitá-los (disponibilizá-los) para todos os estudantes.
Mesmo com todos os entraves encontrados, obtive resultados positivos porque praticamente 50% dos alunos da sala alcançaram o objetivo proposto. Satisfeita com os resultados obtidos, socializei com os colegas de trabalho os pontos positivos que venho obtendo com a metodologia do Gestar II. Estou contente com o êxito ( e melhora) do desempenho dos discente em minhas aulas.
por CRISTIANE RENATA DA SILVA CAVALCANTI
OBJETIVOS DO PROGRAMA
São objetivos gerais do Programa:
· Colaborar para melhoria do processo ensino-aprendizagem dos alunos nas áreas temáticas de Língua Portuguesa;
· Contribuir para o aperfeiçoamento da autonomia do professor na sua prática pedagógica;
· Permitir ao professor o desenvolvimento de um trabalho com base em habilidades e competências.
São objetivos específicos do Programa:
· Língua Portuguesa – possibilitar aos professores de Língua Portuguesa das séries/anos finais do Ensino Fundamental um trabalho que propicie aos alunos o desenvolvimento de habilidades de compreensão, interpretação e produção dos mais diferentes textos. Este processo de escolarização visa à inserção dos alunos na sociedade, como cidadãos conscientes, capazes não só de analisar as várias situações de convivência social como também de se expressar criticamente em relação a elas.
O QUE É O GESTAR II?
O Programa Gestão da Aprendizagem Escolar – GESTAR II – é um programa de formação continuada orientado para a formação de professores de Língua Portuguesa, objetivando a melhoria do processo de ensino aprendizagem.
O foco do programa é a atualização dos saberes profissionais, por meio de subsídios e do acompanhamento da ação do professor no próprio local de trabalho.
Tem como base os Parâmetros Curriculares Nacionais de Língua Portuguesa dos alunos de 5ª a 8ª série (6º ao 9º ano) do Ensino Fundamental.
A finalidade do programa é elevar a competência dos professores e de seus alunos e, conseqüentemente, melhorar a capacidade de compreensão e intervenção sobre a realidade sócio-cultural.
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