O QUE É PRECONCEITO LINGUÍSTICO?

27.10.11

ESCOLA PÓLO DES. JOSÉ NEVES FILHO 27/10/2011

TP6 UNIDADE 24


OBJETIVOS:
Objetivos:
-  Avaliar o envolvimento do professor com o que os adolescentes lêem;
- Conhecer as principais tendências na produção de uma literatura para adolescentes e critérios de seleção de obras;
- Desenvolver atividades capazes de despertar o aluno para o prazer e o valor da literatura.

CARGA-HORÁRIA: 8 h

1º MOMENTO – LEITURA DO MEMEORIAL  DO ENCONTRO ANTERIOR. Apresentação do slide com a leitura deleite: VENDE-SE UM SÍTIO; Reflexão sobre a função da literatura a partir da leitura deleite;
                       
2º MOMENTO- Apresentação do slide Unidade. 24 – Dialogo  sobre a importância da literatura no ensino  dos conteúdos trabalhados em sala de aula.
3º momento - Divisão a turma em 3 grupos. Cada grupo analisará o texto e a atividade pág. 169-173 respondendo as questões 1-8. SOCIALIZAÇÃO.
4ª MOMENTO – Analise das questões, classificando-as em adequadas e não adequadas e em seguida transformar as INADEQUADAS em ADEQUADAS. SOCIALIZAÇÃO.
                       
5º MOMENTO- Leitura do texto: A leitura dos clássicos: uma odisséia inebriante de J. Angélica Guilherme da Silva. Debate e socialização.
                       
6º MOMENTO- Audição da música “Falando de amor” de Tom Jobim e observar nela  a linguagem literária que a diferencia de outras músicas. Análise das  atividades 4, 5,  6,  7 e 8. Em duplas para socialização.
                       
7º MOMENTO-         Debate  da atividade 8 que traz o posicionamento de três pessoas acerca da leitura de obras literárias. Debater. (pág. 187).
ATIVIDADE DE CASA- Para casa: Escolher uma atividade do TP6 para realizar com os alunos em sala e socializar no encontro seguinte. Escolha do cursista para a confecção do memorial do dia.





ESCOLA PÓLO DES. JOSÉ NEVES FILHO 27/10/2011

TP6 UNIDADE 24

LITERATURA PARA ADOLESCENTES

DELEITE


FALANDO DE AMOR
Tom Jobim

Se eu pudesse por um dia
Esse amor, essa alegria
Eu te juro, te daria
Se pudesse esse amor todo dia
Chega perto, vem sem medo
Chega mais meu coração
Vem ouvir esse segredo
Escondido num choro canção
Se soubesses como eu gosto
Do teu cheiro, teu jeito de flor
Não negavas um beijinho (um beijinho)
A quem anda perdido de amor (oh! meu amor)
Chora flauta, chora pinho
Choro eu, o teu cantor
Chora manso, bem baixinho
Nesse choro falando de amor
Chega perto (vem), vem sem medo
Chega mais meu coração (coração)
Vem ouvir esse segredo
Escondido num choro canção
Quando passas tão bonita
Nessa rua banhada de sol
Minha alma segue aflita
E eu esqueço até do futebol (do futebol)
Vem depressa, vem sem medo
Foi pra ti, meu coração
Que eu guardei esse segredo
Escondido num choro canção
Lá no fundo do meu coração
laiá, laiá, laiá...






ESCOLA PÓLO DES. JOSÉ NEVES FILHO 27/10/2011

LEITURA E AFINIDADES



Como fazer meu aluno ler os clássicos?
}  O prazer da leitura se dá por identificação. Se meu aluno não gosta de ler os clássicos literários, devido a complexidade e densidade desses textos, então ofereço a ele as diferentes formas de ler um mesmo livro.
É preciso encantar
}  Uma forma de seduzir nosso aluno a ler é apresentar a ele uma obra que você leu e pela qual se encantou.
}  Certamente, ele perceberá o encanto com que você narra pela síntese o que leu.
Depois você sugere as diferentes formas de leitura para seu aluno.


ESCOLA PÓLO DES. JOSÉ NEVES FILHO 27/10/2011 TP6

TP6 UNIDADE 24







3- Como avaliar a leitura dos alunos?

Nos trabalhos com arte, seja literatura ou outra, a avaliação em processo é, sem dúvida alguma, a mais adequada. É muito difícil medir valores, envolvimento. E esse é o dado prioritário, no trabalho com literatura.
            Na avaliação da leitura, menos do que “medir” o conhecimento dos alunos, ela deve ajudar-nos a ver com clareza se nossos objetivos estão sendo atingidos, se nossos métodos e estratégias estão aproximando os alunos da leitura. Ela dá pistas para o redimensionamento do nosso trabalho. Basta que queiramos enxergar não simplesmente as dificuldades dos alunos, mas as nossas também, na busca para superar os problemas deles..
A necessária suspensão da descrença...
Samuel Taylor Coleridge, poeta inglês em um de seus artigos fala sobre a necessária suspensão da descrença. Para o poeta, antes de adentrarmos a obra ficcional, precisamos suspender a descrença e tornar crível tudo o que ali se realizará.
Assim mesmo deve proceder conosco...
Precisamos acreditar que ao adentrar o espaço da sala de aula, pela literatura, tudo poderá acontecer...




ESCOLA PÓLO DES. JOSÉ NEVES FILHO 27/10/2011

LITERATURA PARA ADOLESCENTE

1-Como fazer a escolha de títulos?
A- Selecione livros bem diferentes, em gênero, em dificuldade, no tratamento da história (com humor, com poesia, por exemplo). Apresente a seus alunos obras de várias tendências.
B- Proponha que cada um escolha o título que mais lhe interessa e que leve para ler “em casa”.



2-Que fazer, enquanto os alunos estão lendo?
A-   Inicialmente, tenha todos os dias alguns minutos para uma roda de leitura, em que cada um vai falar sobre seu livro. Você pode fazer grupos de discussão entre os que estão lendo a mesma obra. Acompanhe essas discussões dos grupos. Ajude no debate criando perguntas estimuladoras.
B-   Conforme o andamento da leitura, deixe à disposição dos alunos o espaço de um painel, de um quadro, para eles escreverem, se quiserem, algo sobre o livro.
C-    Conforme o envolvimento com o assunto da obra, eles podem interessar-se por desenvolver alguma outra experiência: passar a história para quadrinhos, dramatizar, fazer uma pesquisa ou entrevista sobre uma questão do livro, escrever ao autor, etc. Um grupo mais experiente pode querer comparar o livro com outros, ou com um filme.
Outro, criar um conto, narrando a história através de outra personagem, de outro ângulo. Discuta com eles o que seria mais viável para o grupo e mais cabível para a obra. Deixe que eles resolvam o que fazer. Se necessário, reserve um tempo da aula para esse trabalho.
D-   Os alunos têm prazer em apresentar para os outros os resultados de um trabalho. Discuta com eles formas, local e data de apresentar aos colegas o seu trabalho.
E-    Depois das apresentações, avalie o trabalho com o grupo e com a turma toda

PÓLO ESCOLA JOSÉ NEVES FILHOS 27/10/2011

LITERATURA PARA ADOLESCENTES 



 A LEITURA DOS CLÁSSICOS: UMA ODISSÉIA INEBRIANTE
SEÇÃO 1 - ADOLESCENTES, LEITURAS E PROFESSORES
SEÇÃO 2- A QUALIDADE LITERÁRIA É PRIMORDIAL NO LIVRO PARA ADOLESCENTES?
SEÇÃO 3- EXISTEM BOAS FORMAS DE EXPLORAR A LITERATURA NA ESCOLA?
Difícil falar em leitura de literatura, sem levar em conta as dificuldades encontradas por milhões de leitores quando se deparam com os grandes clássicos.
É muito comum ouvirmos falar da grandiosidade dos textos machadianos e da originalidade embrionária da prosa que com laborioso teor artístico teceu Guimarães Rosa. Contudo, a leitura dessas ricas pedras preciosas figura-se como um projeto utópico e meramente impossível quando pensamos nela enquanto projeto efetivo de todos os leitores.
É bem verdade que a escola, lugar observado como campo formador de leitores, contraditoriamente, tem se desviado constantemente desse papel formador, uma vez que, na maioria das vezes, tem trabalhado a leitura de obras literárias como pretexto para uma análise unicamente estrutural de estilo autoral e literário. Antes disso, a literatura deveria estar ocupando a vida do leitor pela sua função social primeira, a de libertar o andarilho que jaz a procura de uma porta, e mostrá-lo um horizonte que completaria a sua experiência empírica.
A imposição da leitura de um clássico, cuja linguagem parece destoante daquela que cerca trivialmente os nossos jovens, ao invés de libertá-lo pelo caráter embrionário que a tece, acaba por aprisioná-lo a uma caixa formatada, cuja área é menor que ele mesmo. Não obstante, isso não significa dizer que apenas a linguagem dos textos ditos contemporâneos poderia interessá-los. O diferencial está nos objetivos primeiros que devem ser apontados para a realização de uma obra seja do século IXI ou XX.
O caráter universal da literatura, o mesmo que permite ao leitor identificar-se com a incompatibilidade do mundo de Dom Quixote, e que permite o homem da cidade ver-se angustiado como o Fabiano de Graciliano Ramos permitirá que o leitor do século atual se identifique com a linguagem elaborada com que essas obras foram construídas.
O bloqueio não-aparente que paira sobre os adolescentes mediante os clássicos está subscrito nos objetivos que apontam para ele e divergem, de uma maneira ou de outra daqueles que ele mesmo vive a perseguir.
É preciso que o professor orientador de toda e qualquer leitura de caráter literário tenha junto a si a consciência de que é essa uma leitura diferenciada. A ela não deve ser conferido o caráter metodológico que se confere harmoniosamente ao texto científico que se encerra como recorte do mundo. A literatura, como Dirá Umberto Eco é tanto maior que a realidade, pois atribui a esta aquilo que de fato ela não tem. Isso acaba por colocar a obra de arte em um lugarzinho de abrigo do leitor que vive constantemente a procura de si mesmo. A partir daí, o leitor já encantado pela trama romanesca ou mesmo pelas aventuras atrapalhadas de um herói quixotesco, fará desse trajeto a mais esplendorosa odisséia, e por ela passeará sua fome de respostas. E ali, naquele mar de vocábulos rebuscados, o leitor encontrará o remo para travar uma viagem entre o real e o desconhecido, tendo como aliada  a necessidade de perder-se confuso, para depois tão acertadamente encontrar-se.

J. Angélica Guilherme da Silva





21.10.11

EREM MOACYR DE ALBUQUERQUE 13º ENCONTRO- LEITURA DELEITE


VINTE E UMA COISAS QUE APRENDI COMO ESCRITOR

Moacyr Scliar

APRENDI que escrever é basicamente contar histórias, e que os melhores livros de ficção que li eram aqueles que tinham uma história para contar.
APRENDI que o ato de escrever é uma seqüela do ato de ler. É preciso captar com os olhos as imagens das letras, guardá-las no reservatório que temos em nossa mente e utilizá-las para compor depois as nossas próprias palavras.
APRENDI que, quando se começa, plagiar não faz mal nenhum. Copiei descaradamente muitos escritores, Monteiro Lobato, Viriato Correa e outros. Não se incomodaram com isto. E copiar me fez muito bem.
APRENDI que, quando se começa a escrever, sempre se é autobiográfico, o que - de novo - não prejudica. Mas os escritores que ficam sempre na autobiografia, que só olham para o próprio umbigo, acabam se tornando chatos.
APRENDI que, para aprender a escrever, tinha de escrever. Não adiantava só ficar falando de como é bonito ( ... )
APRENDI que uma boa idéia pode ocorrer a qualquer momento: conversando com alguém, comendo, caminhando, lendo (e, segundo Agatha Christie, lavando pratos).
APRENDI que uma boa idéia é realmente boa quando não nos abandona, quando nos persegue sem cessar. O grande teste para uma idéia é tentar se livrar dela. Se veio para ficar, se resiste ao sono, ao cansaço, ao cotidiano, é porque merece atenção.
APRENDI que aeroportos e bares são grandes lugares para se escrever. O bar, por razões óbvias; o aeroporto, porque neles a vida como que está em suspenso. Nada como uma existência provisória para despertar a inspiração literária.
APRENDI que as costas do talão de cheque é um bom lugar para anotar idéias (é por isso que escritor tem de ganhar a grana suficiente para abrir uma conte bancária). O guardanapo do restaurante também serve, desde que seja de papel e não de pano. (...)
APRENDI que o computador é um grande avanço no trabalho de escrever, mas tem um único inconveniente: elimina os originais, os riscos, os borrões, e portanto a história do texto, a qual - como toda história - pode nos ensinar muito.
APRENDI que a mancha gráfica representada pelo texto impresso diz muito sobre este mesmo texto. As linhas não podem estar cheias de palavras; o espaço vazio é tão eloqüente quanto o espaço preenchido pela escrita. O texto precisa respirar, e quando respira, fica graficamente bonito. Um texto bonito é um texto bom.
APRENDI a rasgar e jogar fora. Quando um texto não é bom, ele não é bom - ponto. Por causa da auto-comiseração (é a nossa vida que está ali!) temos a tentação de preservá-lo, esperando que, de forma misteriosa, melhore por si. Ilusão. É preciso ter a coragem de se desfazer. A cesta de papel é uma grande amiga do escritor. (...)
APRENDI a não ter pressa de publicar. Já se ouviu falar de muitos escritores batendo aflitos, à porta de editores. O que é mais raro, muito mais raro, são os leitores batendo à porta do escritor.

APRENDI a não reler meus livros. Um livro tem existência autônoma, boa e má. Não precisa do olhar de quem o escreveu para sobreviver.
APRENDI que, para um escritor, um livro é como um filho, mas que é preciso diferenciar entre filhos e livros.
APRENDI que terminar um livro se acompanha de uma sensação de vazio, mas que o vazio também faz parte da vida de quem escreve.
APRENDI que há uma diferença entre literatura e vida literária, entre literatura e política literária. Escrever é um vício solitário.
APRENDI a diferenciar entre o verdadeiro crítico e o falso crítico. O falso crítico não está falando do que leu. Está falando dos seus próprios problemas.
APRENDI que, para um escritor, frio na barriga ou pêlos do braço arrepiados são um bom sinal: um livro vem vindo aí.


EREM MOACYR DE ALBUQUERQUE- CURSISTAS E FORMADORA EM DEBATE SOBRE O PROCESSO DE REVISÃO 13º ENCONTRO

Minha escola


A escola que eu frequentava era cheia de grades como as prisões.
E o meu Mestre, carrancudo como um dicionário;
Complicado como as Matemáticas;
Inacessível como Os Lusíadas de Camões!

 
À sua porta eu estava sempre hesitante...
De um lado a vida... — A minha adorável vida de criança:
Pinhões... Papagaios... Carreiras ao sol...
Vôos de trapézio à sombra da mangueira!
Saltos da ingazeira pra dentro do rio...
Jogos de castanhas...
— O meu engenho de barro de fazer mel!

 
Do outro lado, aquela tortura:
"As armas e os barões assinalados!"
— Quantas orações?
— Qual é o maior rio da China?
— A 2 + 2 A B = quanto?
— Que é curvilíneo, convexo?
— Menino, venha dar sua lição de retórica!
— "Eu começo, atenienses, invocando
a proteção dos deuses do Olimpo
para os destinos da Grécia!"
— Muito bem! Isto é do grande Demóstenes!
— Agora, a de francês:
— "Quand le christianisme avait apparu sur la terre..."
— Basta
— Hoje temos sabatina...
— O argumento é a bolo!
— Qual é a distância da Terra ao Sol?
— ?!!
— Não sabe? Passe a mão à palmatória!
— Bem, amanhã quero isso de cor...

 
Felizmente, à boca da noite,
eu tinha uma velha que me contava histórias...
Lindas histórias do reino da Mãe-d'Água...
E me ensinava a tomar a bênção à lua nova.


Publicado no livro Catimbó (1927).

EREM MOACYR DE ALBUQUERQUE-FOTOS 13º ENCONTRO

EREM MOACYR DE ALBUQUERQUE-FOTOS 13º ENCONTRO

EREM MOACYR DE ALBUQUERQUE- PLANEJAMENTO DA UNIDADE 23N REALIZADO PELO GRUPO DE CURSISTAS

PLANEJAMENTO DE AULA
DISCIPLINA: Língua Portuguesa/Redação PROFESSOR (A): Angélica Guilherme DATA: 20 de outubro de 2011
CURSITAS: Lany Pereira e Carla Valeska

(Plano de aula)

1. Série: 3º ano médio
2. Área do conhecimento: Língua Portguesa/Redação
3. Professoras: Lany Pereira / Carla Valeska / Cleoneide
Conteúdo O processo de produção textual: A Construção e revisão do Texto(Uso dos Operadores argumentativos)
Objetivo (s) / Competências  Identificar o efeito de sentido decorrente do uso da pontuação e de outras notações;

 Produzir, Retextualizar e Reelaborar textos;
 Analisar do ponto de vista semântico e /ou discursivo aspectos que envolvem a semântica, os elementos da oração, a acentuação, a ortografia e a pontuação;
 Aplicar o conhecimento da estrutura do texto dissertativo-argumentativo ( o parágrafo), demonstrando a habilidade de relacionar causas e conseqüências, elaborando uma proposta de solução para o tema discutido e aplicando ainda, os operadores argumentativos;

Recursos didático-metodológicos  Leitura de textos por meio de fichas;
 Construção e reelaboração de textos a partir de características e estrutura do gênero proposto;
 Debates a partir da leitura de artigos, acontecimentos cotidianos e reportagens;
 Produção de textos argumentativos;

Ações de intervenção (passo a passo) 1ª AULA
 Pesquisa e/ou Leitura prévia da proposta temática de redação: A Ascensão da mulher;
 Discussão em grupo sobre o tema;
 Dinâmica: os alunos constroem um texto na oralidade utilizando os operadores argumentativos;
2ª AULA
 Planejamento do texto:Construção de tópicos/ideias para inserção de no mínimo três argumentos; Escolha dos tipos de argumentos a ser trabalhado;
 Escrita:Introdução dos operadores argumentativos; Atenção à ortografia e pontuação;Estrutura das frases, períodos e parágrafos;
 Proposta temática da redação;
 Construção do título da dissertação-argumentativa pelos alunos;
3ª AULA
 Revisão: 1º MOMENTO_os alunos trocam os textos entre si e avaliam o texto do outro seguindo os critérios de avaliação textual estabelecidos e conhecimentos adquiridos. 2º MOMENTO_Verificar a construção da introdução; desenvolvimento do tema. 3º MOMENTO_revisão do texto em conjunto com a professora, fazendo a transcrição de trechos do texto no quadro, identificando problemas de coesão e coerência;


4ª AULA
 Reescrita do texto e devolução pelo aluno;
 Retorno da produção para o aluno contemplando o tema e a coesão.
Avaliação  Os alunos serão avaliados por meio de Atividades escritas:Produção de texto, a partir das pesquisas realizadas. Pela observação diária e participação em aula, além da auto-avaliação e por fim, a discussão em grupo. Estes instrumentos de avaliação são úteis para diagnosticar dificuldades na aprendizagem no tocante à Leitura e interpretação de Textos, assim como, planejar estratégias para melhoria da qualidade do ensino-aprendizagem.

EREM MOACYR DE ALBUQUERQUE-FOTOS 13º ENCONTRO

EREM MOACYR DE ALBUQUERQUE-FOTOS 13º ENCONTRO

EREM MOACYR DE ALBUQUERQUE - 13º ENCONTRO

“Escrever é traduzir.
Mesmo quando estivermos a utilizar a nossa própria língua. Transportamos o que vemos e o que sentimos para um código convencional de signos, a escrita...
“...e deixamos às circunstâncias e aos acasos da comunicação a responsabilidade de fazer chegar à inteligência do leitor, não tanto a integridade da experiência que nos propusemos transmitir...”
“...mas uma sombra ao menos, do que no fundo do nosso espírito sabemos bem ser intraduzível...”
Saramago
ESCREVER
¨  É um ato dialógico.
¨  Ao escrever, o autor deve ter em mente um interlocutor para estabelecer diálogo.
¨  É pensando no leitor que o autor determina o gênero, o estilo, a forma composicional, a natureza da abordagem a fazer do tema.

INTERLOCUTORES

¨  A prática de produção de textos está direcionada a três interlocutores: “eu”, “tu”, “ele”.
¨  “Ele”: é o leitor idealizado, público.

TEXTO

¨  Todo texto é um recorte: do pensamento, da realidade, de uma fonte de informação, de outros textos.
¨  É produto de elaboração intencional, planejada, que carrega as marcas do autor: sua ideologia, seu conhecimento do objeto, sua cultura.




O EXERCÍCIO DA ESCRITA

¨  O exercício de planejamento, para escritores iniciantes, pode ser auxiliar na compreensão das normas que regem o gênero e na aquisição de suas estruturas dominantes.
¨  Não há necessariamente uma ordem linear na produção textual.
n  Planejar o texto a ser escrito em função do contexto de produção.
n  Textualizar, revisando processualmente o texto – enquanto é escrito – durante a produção.
n  Revisar o texto ao término da escrita considerando os aspectos definidores do contexto de produção e os aspectos de organização interna do discurso produzido.

PARÂMETROS DE REVISÃO
       Objetivo da produção textual;
       Audiência (interlocutores/ leitores);
       Relevância;
       Sequência;
       Nível de formalidade;
       Função de Comunicação e Convenção.