O QUE É PRECONCEITO LINGUÍSTICO?

29.9.11

COESÃO TEXTUAL - PÓLO DES. ESCOLA JOSÉ NEVES FILHO

COESÃO

Coesão é um conjunto de recursos lingüísticos que orientam a construção da continuidade de sentidos.
Por isso, é fator de textualidade solidário à coerência.

Elos coesivos são os elementos lingüísticos que, em um texto, vão retomando as idéias para dar continuidade aos sentidos textuais. A coesão referencial é constituída por termos lingüísticos que remetem ao mesmo objeto, ou referente.
A coesão textual é um mecanismo lingüístico que articula as informações de um texto, relacionando sentenças com o que veio antes e com o que virá depois, no propósito comunicativo de, conjuntamente, tecer o texto.

MECANISMOS DE COESÃO:  REFERENCIAL E SEQUENCIAL




 
 









ESCOLA PÓLO DES. JOSÉ NEVES 31/09/2011

Fatores de coerência


A construção da coerência decorre de uma multiplicidade de fatores das mais diversas ordens: lingüísticos, discursivos, cognitivos, culturais e interacionais.

Elementos lingüísticos
È indiscutível a importância dos elementos lingüísticos do texto para o estabelecimento da coerência. Esses elementos servem como pistas para ativação dos conhecimentos armazenados na memória , constituem o ponto de partida para a elaboração de inferências, ajudam a captar a orientação argumentativa dos enunciados que compõem o texto. Todo o contexto lingüístico – ou co-texto – vai contribuir de maneira ativa na construção da coerência.

Conhecimento de Mundo
O nosso conhecimento de mundo desempenha um papel decisivo no estabelecimento da coerência: se o texto falar de coisas que absolutamente não conhecemos, será difícil calcularmos o seu sentido e ele nos parecerá destituído de coerência.
Armazenando os conhecimentos, modelos cognitivos.
  • os frames armazenados sob um certo “rótulo”.
  • Os esquemas em seqüência temporal ou causal.
  • Os planos como agir para atingir determinado objetivo
  • Os scripts modos de agir altamente estereotipados em dada cultura, inclusive em termos de linguagem;
  • As superestruturas ou esquemas textuais – conjunto de conhecimentos sobre os diversos tipos de textos, que vão sendo adquiridos à proporção que temos contanto com esses tipos e fazemos comparações entre eles.
È o nosso conhecimento de mundo que nos faz considerar estranho o texto. È a partir dos conhecimento que temos que vamos construir u modelo do mundo representado em cada texto – é o universo (ou modelo) textual. Para que possamos estabelecer a coerência de um texto, é preciso que haja correspondência ao menos parcial entre os conhecimentos nele ativados e o nosso conhecimento de mundo , pois , caso contrário, não teremos condições de construir o universo textual dentro do qual as palavras e expressões do texto ganham sentido.

Conhecimento compartilhado
È preciso que o produtor e receptor de um texto possuam , ao menos uma boa parcela de conhecimentos comuns.
Os elementos textuais que remetem ao conhecimento partilhado entre os interlocutores constituem a informação “velha” ou dada, ao passo que tudo aquilo que for introduzido a partir dela constituirá a informação nova trazida pelo texto. Para que um texto seja coerente, é preciso haver um equilíbrio entre informação dada e informação nova.
  • Constituem o co-texto;
  • Aquele que fazer parte do contexto situacional
  • Aqueles que são do conhecimento geral em dada cultura
  • As que remetem ao conhecimento comum do produtor e do receptor.
O contexto (lingüístico e situacional) permite desfazer a ambigüidade de termos e expressões da língua.

Inferências
Inferência é a operação pela qual, utilizando seu conhecimento de mundo, o receptor de um texto estabelece uma relação não explicita entre dois elementos (normalmente frases ou trechos) deste texto que ele busca compreender e interpretar; ou, então, entre segmentos de textos e os conhecimentos necessários para a sua compreensão.

Fatores de contextualização
Os fatores de contextualização são aqueles que “ancoram” o texto em uma situação comunicativa determinada. Segundo Marcushi podem ser de dois tipos: os contextualizadores propriamente ditos e os perspectivos ou prospectivos. Entre os primeiros estão a data, o local, a assinatura, elementos gráficos, timbre, etc., que ajudam a situar o texto e , portanto , a estabelecer-lhe a coerência.
Sem os elementos contextualizadores, fica difícil decodificar a mensagem. Também em documentos, correspondência oficial e outros textos do gênero, o timbre, o carimbo, a data, a assinatura serão de extrema importância, servindo, inclusive, para fé ao texto.
Entre os fatores gráficos, temos: disposição na página, ilustrações, fotos, localizações no jornal (caderno, página), que contribuem para a interpretação do texto.
Os fatores perspectivos ou prospectivos são aqueles que avançam expectativas sobre o conteúdo – e também a forma – do texto: titulo, autor, inicio do texto.
A leitura (compreensão) de um texto é uma atividade de solução de problemas. Ao descobrirmos a solução final, teremos estabelecido a coerência do texto.
Situacionalidade
A Situacionalidade, outro fator responsável pelo coerência, pode ser vista atuando em duas direções:
  • da situação para o texto
  • do texto para a situação
  • Da situação para o texto – trata-se de determinar em que medida a situação comunicativo interfere na produção recepção do texto e , portanto no estabelecimento da coerência., o contexto imediato da interação, o contexto sociopolitico-cultural em que a interação está inserida. Ao construir um texto, verificar o que é adequado àquela situação especifica: grau de formalidade, variedade dialetal, tratamento a ser dado ao tema, etc. O lugar e o momento da comunicação, as imagens recíprocas que os interlocutores fazem uns do outros, os papéis que desempenham, seus pontos de vista , o objetivo da comunicação.
  • Do texto para a situação – também o texto tem reflexos importantes sobre a situação comunicativa: o mundo textual não é jamais idêntico ao mundo real. O produtor recria o mundo de acordo com seus objetivos, propósitos, interesses, convicções, crenças, etc. Os referentes textuais não são idênticos ao do mundo real, mas são construídos no interior do texto. O receptor, por sua vez, interpreta o texto de acordo com a sua ótica, os seus propósitos, as suas convicções – há sempre uma mediação entre o mundo real e o mundo textual.
Na construção da coerência , a situacionalidade exerce um papel de relevância. Um texto que é coerente em dada situação pode não sê-lo em outra: daí a importância da adequação do texto à situação comunicativa.

Informatividade
Diz respeito ao grau de previsibilidade(ou expectabilidade) da informação contida no texto.Um texto será tanto menos informativo se contiver apenas informação previsível ou redundante, seu grau de informatividade será baixo; se contiver, além da informação de um texto for inesperada ou imprevisível, ele terá um grau máximo de informatividade, podendo, à primeira vista, parecer incoerente por exigir do receptor um grande esforço de decodificação.
O grau máximo de informatividade é comum na literatura e na linguagem metafórica em geral.
Mas também são freqüentes, tanto em texto poéticos como em textos publicitários ou manchetes jornalísticas.
È a informatividade que vai determinar a seleção e o arranjo das alternativas de distribuição da informação no texto, de modo que o receptor possa calcular-lhe o sentido com maior ou menor facilidade, dependendo da intenção do produtor de construir um texto mais ou menos hermético, mais ou menos polissêmico, ou que está, evidentemente, na dependência da situação comunicativa e do tipo de texto a ser produzido.

Focalização
A focalização tem a ver com a concentração dos usuários (produtor e receptor) em apenas uma parte do seu conhecimento, bem como com a perspectiva da qual são vistos os componentes do mundo textual. O produtor fornece ao receptor pistas sobre o que está focalizando. Diferenças de focalização podem causar problemas sérios de compreensão, impedindo, por vezes, o estabelecimento da coerência.
A mesma palavra poderá ter sentido diferente, dependendo da focalização. No caso de palavras homônimas, a focalização comum do interlocutores permitirá depreender o sentido do termo naquela situação especifica. A focalização determina também, em dados casos, o uso adequado de certos elementos lingüísticos. Um dos mais importantes meios de evidenciar a focalização é o uso do que chamamos de descrições ou expressões definidas, isso é, grupos nominais introduzidos por artigo definido (ou por demonstrativos). Tais expressões selecionam , dentre as propriedades e características do referente, aquelas sobre as quais se deseja chamar a atenção.
O titulo do texto é, em grande parte dos casos, responsável pela focalização. Como já vimos anteriormente ativa e/ou seleciona conhecimentos de mundo que temos arquivados na memória, avançando expectativas sobre o conteúdo do texto.

Intertextualidade
Outro importante fator de coerência é a intertextualidade, na medida em que , para o processamento cognitivo (produção/recepção) de um texto, recorre-se ao conhecimento prévio de outros textos. A intertextualidade pode ser de forma ou de conteúdo. A intertextualidade de forma ocorre quando o produtor de um texto repete expressões, enunciados ou trechos de outros textos, ou então o estilo de determinado autor ou de determinados gêneros de discurso. Um subtipo de intertextualidade formal é a intertextualidade tipológica, que também é importante para o processamento adequando do texto. Os conhecimentos de mundo são armazenados em nossa memória sob forma de blocos – os modelos cognitivos globais, entre os quais estão as superestruturas ou esquemas textuais, que são conjuntos de conhecimentos que se vão acumulando quanto aos diversos tipos de textos utilizados em dada cultura. Quanto ao conteúdo, pode-se dizer que a intertextualidade é uma constante: os textos de uma mesma época, de uma mesma área de conhecimento, de uma mesma cultura, etc., dialogam, necessariamente , uns com os outros. Essa intertextualidade pode ocorrer de maneira explicita ou implícita.
Intertextualidade implícita não se tem indicação de fonte, de modo que o receptor deverá ter os conhecimentos necessários para recupera-la; do contrário, não será capaz de captar a significação implícita que o produtor pretende passar. Não havendo indicação da fonte do texto original, caberá receptor, através de seu conhecimento de mundo, não só descobri-la como detectar a intenção do produtor do texto ao retomar o que foi dito por outrem.
O reconhecimento do texto fonte e dos motivos de sua reapresentação, no caso da intertextualidade implícita, é como se vê, de grande importância para a construção de sentido de um texto.

Intencionalidade e Aceitabilidade
O produtor de um texto tem, necessariamente, determinados objetivos ou propósitos, que vão desde a simples intenção de estabelecer ou manter o contato com o receptor até a de leva-lo a partilhar de suas opiniões ou a agir ou comportar-se de determinada maneira. A intencionalidade refere-se ao modo como os emissores usam textos para perseguir e realizar suas intenções, produzindo, para tanto, textos adequados à obtenção dos efeitos desejados.
A aceitabilidade constitui a contraparte da intencionalidade. Já se disse que, segundo o Principio Cooperativo de Grice, o postulado básico que rege a comunicação humana é o da cooperação, isto é, quando duas pessoas interagem por meio de linguagem, elas se esforçam por fazer-se compreender e procuram calcular o sentido do texto do(s) interlocutor(s), partindo das pistas que ele contém e ativando seu conhecimento de mundo, da situação, etc.
A intencionalidade tem relação estreita com o que se tem chamado de argumentatividade. Se aceitamos como verdade que não existem textos neutros, que há sempre alguma intenção ou objetivo da parte de quem produz um texto, e que este não é jamais uma “cópia” do mundo real, pois o mundo é recriado no texto através da mediação de nossas crenças, convicções, perspectivas e propósitos, então somo obrigados a admitir que existe sempre uma argumentatividade subjacente ao uso da linguagem. A argumentatividade manifesta-se nos textos por meio de uma série de marcas ou pistas que vão orientar os seus enunciados no sentido de determinadas conclusões.
Entre estas marcas encontram-se os tempos os tempos verbais, os operadores e conectores argumentativos, os modalizadores, entre outros. A partir dessa marcas, como também das inferências e dos demais elementos construtores da textualidade, o receptor construirá a sua leitura, entre aquelas que o texto, pela maneira como se encontra lingüisticamente estruturado, permite. È por isso que todo texto abre a possibilidade de várias leituras.

Consistência e relevância
De acordo com Giora, dois requisitos básicos para que um texto possa ser tido como coerente são a consistência e a relevância.
A condição de consistência exige que cada enunciado de um texto seja consistente com os enunciados anteriores, isto é, que todos os enunciados do texto possam ser verdadeiros dentro de um mesmo mundo ou dentro dos mundos representados no texto. O requisito da relevância exige que o conjunto de enunciados que compõe o texto seja relevante para um mesmo tópico discursivo subjacente, isto é, que os enunciados sejam interpretáveis como falando sobre um mesmo tema.
A relevância tópica é outro fator importante da coerência. A coerência não é apenas um traço ou uma propriedade do texto em si, mas sim que ela se constrói na interação entre o texto e seus usuários, numa situação comunicativa concreta, em decorrência de todos os fatores aqui examinados.

ESCOLA PÓLO DES. JOSÉ NEVES 31/09/2011






     LEITURA DELEITE
                                              A ETERNA IMPRECISÃO DA LINGUAGEM
                                                          (Carlos Drummond de Andrade )

- Que pão!
- Doce? de mel? de açucar? de ló? de ló de mico? de trigo? de milho? de mistura? de rapa? de saruga? de soborralho? do céu? dos anjos? brasileiro? francês? italiano? alemão? do chile? de forma? de bugio? de porco? de galinha? de pássaros? de minuto? ázimo? bento? branco? dormindo? duro? sabido? saloio? seco? segundo? nosso de cada dia? ganho com o suor do rosto? que o diabo amassou?
- Uma uva!
- Branca? preta? tinta? moscatel? isabel? maçã? japonesa? ursina? mijona gorda? brava? bastarda? rara? de galo? de cão? de cão menor? do monte? da serra? do mato? de mato grosso? de facho? de gentio? de joão pais? do nascimento? do inverno? do inferno? de praia? de rei? de obó? da promissão roxa? verde da fábula de La Fontaine? espim? do diabo?
- Ô diabo!
- Lúcifer? belzebu? Azazel? Exu? marinho? alma? azul? coxo? canhoto? beiçuco? rabudo? careca? tinhoso? pé-de-pato? pé-de-cabra? capa verde? romãozinho? bute? cafute? pedro botelho? temba? tição? mafarrico? dubá? louro? a quatro?
- É uma flor.
- Da noite? de um dia? do ar? da paixão? do besouro? da quaresma? das almas? de abril? de maio? do imperador? da imperatriz? de cera? de coral? de enxofre? de lã? de lis? de pau? de natal? de são miguel? de são benedito? da santa cruz? de sapo? do cardeal? do general? de noiva? de viúva? da cachoeira? de baile? de vaca? de chagas? de sangue? de jesus? do espírito santo? dos formigueiros? dos amores? dos macaquinhos? dos rapazinhos? de pelicano? de papagaio? de mel? de merenda? de onze horas? de trombeta? de mariposa? de veludo? do norte? do paraíso? de retórica? neutra? macha? estrelada? radiada? santa? que não se cheira?
- É uma bomba.


- De sucção? de roda? de parede? premente? aspirante-premente? de incêndio? real? transvaliana? vulcânica? atômica? de hidrogênio? de chocolate? suja? de vestibular de medicina? de anarquista? de são joão e são pedro? de fabricação caseira? de aumento do preço do dólar? enfeitada? de zoncho? de efeito psicológico?
- É um amor.
- Perfeito? perfeito da china? perfeito do mato? perfeito azul? perfeito bravo? próprio? materno? Filial? incestuoso? livre? platônico? socrático? de vaqueiro? de carnaval? de cigano? de perdição? de hortelão? de negro? de deus? do próximo? sem olho? à patria? bruxo? que não ousa dizer seu nome?
- Vá em paz.
- Armada? otaviana? romana? podre? dos pântanos? de varsóvia? de requiescat? e terra?
- Vá com Deus.
Qual?

( A Paulo Mendes Campos, v.d.c.)
In Correio da Manhã
Extraído de: Silveira, Maria Helena. Comunicação, Expressão e Cultura Brasileira nº 3. Petrópolis: Vozes, 1971, p.53-55.

DIA 29/09/2011 ESCOLA PÓLO DES. JOSÉ NEVES FILHO




LEITURA DELEITE
A VAGUIDÃO ESPECÍFICA
"As mulheres têm uma maneira de falar que eu chamo de vago-específica."
-Richard Gehman-
- Maria, ponha isso lá fora em qualquer parte.
- Junto com as outras?
-
Não ponha junto com as outras, não. Senão pode vir alguém e querer fazer coisa com elas. Ponha no lugar do outro dia.
- Sim senhora. Olha, o homem está aí.
- Aquele de quando choveu?
- Não, o que a senhora foi lá e falou com ele no domingo.
- Que é que você disse a ele?
- Eu disse pra ele continuar.
- Ele já começou?
- Acho que já. Eu disse que podia principiar por onde quisesse.
- É bom?
-
Mais ou menos. O outro parece mais capaz.
- Você trouxe tudo pra cima?
- Não senhora, só trouxe as coisas. O resto não trouxe porque a senhora recomendou para deixar até a véspera.
- Mas traga, traga. Na ocasião nós descemos tudo de novo. É melhor, senão atravanca a entrada e ele reclama como na outra noite.
- Está
bem, vou ver como.


( Fernandes, Millôr. Trinta anos de mim mesmo, Círculo do livro, p.77)

RELATÓRIO DA CURSITA ANA CRISTINA PÓLO ESCOLA JOSÉ NEVES FILHO

Relatório  TP  2
  Realizei  o AVANÇANDO NA PRATICA TP 2 com  uma turma de 6 serie e  a experiência  da pagina 56. Segui o passo-a-passo sugerido pela TP 2 e como todo  bom professor tive que fazer alguns improvisos  já que não tinha o material disponível.
1.Em primeiro lugar pedi aos alunos  para abrir o livro na pagina 136 lá existe uma ilustração que achei  muito boa  para a escrita de  um texto .
2.Falamos sobre a ilustração ,os animais  presentes nela,o que o menino poderia esá fazendo lá,e a paisagem ao seu redor.
3.Os comentários e as possibilidades forão muitas então sugeri a proposta de escrita e todos concordarão em realiza-lá.
4.Ao terminarem eles  mesmos se oferecerão para a leitura  de suas produções  e assim tudo fluiu de forma muito prazeirosa e em outro momento faremos a correção ortográfica individualmente.

PÓLO ESCOLA DES. JOSÉ NEVES FILHO 29/09/2011

COESÃO E COERÊNCIA

COERÊNCIA


"Idéias que se relacionam intimamente num contexto textual."

"É a estrutura principal do texto, corresponde ao sentido, ou seja. as ligações das idéias."

'Trata-se do entendimento do texto, dependendo do conhecimento de mund dos interlocutores e suas variadas interpretações."

"Seria, para mim, um texto delincado, escrito de forma que haja entendimento por parte do leitor sobre as idéias contidas nele. Numa sequência de: 1º leitura de conhecimento; 2º leitura interpretativa" Jane Luci

"Sentido-  estabelecimento de sentido formando uma teia textual."
"Quando os sentidos, opiniões estão de acordo com o que foi solicitado."

"Colocar as ideias dentro de uma lógica já mencionada anteriormente."

COESÃO

"União entre as partes que compõem um texto."

"Chamo de o esqueleto do texto. É a utilização das normas gramaticias  dentro da dinâmica do texto que estamos escrevendo." Jane Luci

"Função semântica em que as ideias de um determinado texto estejam concatenados, ou seja, ligados, formando um sentido."

"Conexão. Articulação de sentido por meio de conectivos."

"Quando há ligação de pensamento e ideias."

"Quando as conexões gramaticais estão logicamente ligadas."

"É como o texto é elaborado. A forma coesa é o recurso linguístico que dá forma e continuidade textual."






POLO DA ESCOLA TÉCNICA MAXIMINIANO CAMPOS - RELATÓRIO DE APLICAÇÃO DE ATIVIDADE


O trabalho foi desenvolvido na Escola Poeta Mauro Mota, localizada na rua Arthur Xavier S/N, no bairro de Socorro, no turno da manhã apenas uma série: 5ª. Este trabalho tem como objetivo desenvolver uma Atividade , a qual está inserida  no TP4                        ( Caderno de Teoria e Prática 4 ), localizada na área “ Avançando na Prática. Para este terceiro trabalho poderíamos escolher as atividades existentes na Unidade 13 ou 14.
Assim, ao contrário das outras atividades desenvolvidas para a realização dos relatórios, as quais trabalhei com duas turmas, para este trabalho escolhi apenas uma turma a 5ª C,  na qual realizei  uma atividade do Avançando na Prática da Seção 3, esta pertencente a Unidade 13: Leitura, escrita e Cultura. A Seção 3 desta unidade, tem como título:  Conhecimento prévio e a atividade de leitura e escrita, o objetivo desta seção é produzir atividades de preparação da escrita, considerando a cultura local, a regional e a nacional.
A atividade escolhida foi planejada, a partir das questões pertencentes ao Avançando na prática da página 50, a qual propõe que sejam desenvolvidas várias aulas tendo como objetivo ensiná-los a organizar o material e o conhecimento necessários para o planejamento de um texto sobre o tema diversidade cultural: festas. E para tal,  inicialmente apresentarei um texto sobre festas juninas, realizarei uma conversa exemplificando sobre os diversos tipos de festas existentes na nossa sociedade, mostrarei um exemplo de um convite, mostrando sua finalidade e objetivo, assim como suas características e eles redigiram um convite, finalizando com a apresentação dos trabalhos desenvolvidos à turma.
Assim como foi planejado,  iniciei a  atividade propriamente dita expondo um texto sobre Festas Juninas, o qual encontra-se localizado na página 35 do TP4 da Unidade 13, logo após realizei uma leitura com eles e conversei não só sobre as Festas Juninas, mas sobre as diversas festas existentes na nossa sociedade, desde uma simples festa de aniversário até as festas de bairro, os shows e outras. Só após uma longa conversa, foi que comecei mostrando-lhes que, todas tinham seus objetivos, finalidades e características que as diferenciavam umas das outras, para que assim eles pudessem  perceber primeiramente as diferenças existentes entre as mesmas.
Desta forma, pude exemplificar sobre o assunto abordado,  através de um convite que coloquei no quadro. Este, tinha como objetivo ampliar mais os seus conhecimentos, de maneira que eles pudessem visualizar algumas informações contidas no mesmo. Posteriormente, coloquei no quadro algumas perguntas que ajudassem os alunos a organizar as informações para posteriormente produzirem um convite:
- Qual festa?
- Quando ocorrerá a festa?
- Onde e como acontecerá a festa?
- Até quando durará a festa?
- O que terá na festa?

Após realizar a leitura e explicar tudo que tinha e porque coloquei aquelas perguntas no quadro, é que pedi que eles produzissem um convite, usando como direcionamento aquelas perguntas.
A  maior dificuldade foi fazer com que os alunos entendessem que eles iam responder aquelas questões confeccionando os convites, ou seja, que as mesmas só foram colocadas no quadro para norteá-los nas informações que iriam ser inseridas nos convites.
No que diz respeito as dificuldades em relação a aplicação,  encontrei dificuldade a partir do momento que pedi folhas de papel oficio para a direção da escola, mas nada que me fizesse desistir do meu objetivo.Posteriormente, foi fazer com que os alunos entendessem o que eles iam fazer na sala de aula, mas com conversa e explicando mais uma vez o assunto e a atividade consegui que eles entendessem e participassem dessa atividade.
Tentei seguir a o máximo a atividade do Avançando na prática da página 50, mas tive que fazer algumas alterações devido ao tempo ser curto. Mesmo com toda a dificuldade em entender o que estava sendo pedido, depois eles conseguiram realizar a atividade.
Vale salientar que, com esta  turma a dificuldade foi maior do que com as outras turmas realizadas anteriormente,mas a atividade ocorreu sem maiores problemas. Infelizmente ainda o que predomina entre a maioria dos alunos é a vergonha quando propomos algum tipo de trabalho que o exponha. Neste tipo de atividade realizada, acredito que os resultados foram bastante positivos, pois eles conseguiram dentro de suas limitações e dificuldades participarem da atividade, após entenderem o que tinha sido proposto, eles conseguiram produzir os convites, cada um a seu modo, mas sem problemas.
Em síntese, consegui realizar a  atividade, tendo como objetivo fazer com que os alunos  ampliassem seus conhecimentos culturais e utilizassem os seus conhecimentos já adquiridos para produzirem no final um texto: convite, reconhecendo suas características e seu objetivo. A medida do possível, os objetivos esperados foram alcançados, conseguindo fazer o que foi proposto, pois mesmo a turma não sendo muito participativa desenvolveu a atividade e dialogaram sobre o assunto proposto na aula.
È importante ainda, mencionar que, devido ao pouco tempo não tive condições de parar, discutir ou ao menos avaliar essa atividade com nenhum dos meus colegas de trabalho, mas os resultados foram pertinentes a nossa realidade.

Cursista: Dulce Maria
POLO DA ESCOLA TÉCNICA MAXIMINIANO CAMPOS - NO GESTAR NÃO PARAMOS DE REFLETIR!!!!!!!!!!!!













POLO DA ESCOLA TÉCNICA MAXIMINIANO CAMPOS -  O QUE É LEITURA E QUAL É A SUA IMPORTÂNCIA PARA O ENSINO DE LÍNGUA MATERNA?
 " A leitura pode ser feita de formal verbal e nâo verbal, levando sempre em consideração o conhecimento prévio. Em sala de aula eu faço atividades de leitura com poemas, músicas, reportagens, etc. Na interpretação de texto devemos levar em consideração o que o aluno conseguiu entender, suas limitações. Quem lê e consegue compreender, adquire conhecimento".

Cristiane Maria



" Leitura não é apenas decodificar palavras. Ler é interpretar, é buscar  o significado de um texto nas entrelinhas. Logo, o ensino de leitura nas escolas deve acontecer de forma prazerosa".

Bernadelle Souza


" É através da leitura que adquirimos conhecimentos e construimos significados. Levando em conta o que cada um consegue inferir a partir de suas leituras".

Silvia Queiroz
" A leitura é extremamente importante no ensino da língua materna, tornando-se eficaz para melhor compreensão de mundo e da prática da oralidade. È através dela que adquirimos informações".

Rejane  Silva

" O HOMEM É AQUILO QUE LÊ!"