O primeiro princípio é de que o entendimento do ato de escrever como uma prática social pressupõe a diferenciação entre escrever como grafar e escrever como produzir texto e construir significados sócio-compartilhados. O segundo é de que, para que a produção textual seja uma prática social, é necessário ter uma visão mais rica do ato de escrever em si: escrever não pressupõe apenas a produção do texto, mas também seu planejamento (antes), sua revisão e edição (depois) e seu sentido de produção/função/utilidade da produção escrita, para que o autor e o leitor possam atingir seus objetivos de trocas simbólicas.
É importante que o aluno conheça (ou aprenda a conhecer) a situação social do gênero proposta na produção escrita. Para tanto, é fundamental fazer questionamentos tais como: para que serve esse gênero? Como funciona? Onde se manifesta? Como se organiza? Quem participa e com que papéis (quem pode ou deve escrever e quem pode ou deve ler)? A qual suporte ele está vinculado? Quais suas relativas estáveis características? Qual a variação linguística utilizada por esse gênero?Etc.
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